Democracia em Risco? Maduro Ordena Prisão de Opositor que Denunciou Fraude
A crise política na Venezuela se aprofunda. A Justiça, sob controle do regime de Nicolás Maduro, emitiu um mandado de prisão contra Edmundo González, candidato da oposição nas eleições de julho. O “crime” de González foi expor as cópias das atas das urnas, que mostraram sua vitória com 67% dos votos, uma informação considerada segura pela ONU.
Enquanto o regime acusa González de denunciar fraude eleitoral, Maduro ainda não tornou públicas as atas oficiais, como exigido pela comunidade internacional. A ordem de prisão contra González coincide com a apreensão de um avião venezuelano pelos EUA na República Dominicana, aumentando a tensão internacional.
Esse episódio reforça a dúvida sobre a existência de democracia na Venezuela, onde opositores são perseguidos e a transparência eleitoral é uma incógnita.
Israelenses Protestam e Fazem Greve Geral pela Libertação de Reféns
A pressão sobre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu aumenta. Israel vive uma onda de protestos e paralisações após a recuperação dos corpos de seis reféns mortos pelo Hamas, sequestrados em 7 de outubro. Indignados, milhares de israelenses tomaram as ruas e pararam de trabalhar em uma greve geral organizada pelo maior sindicato do país, com o apoio de líderes empresariais.
O impacto foi significativo: escolas, universidades, transporte público, hospitais, bancos e até o principal aeroporto internacional de Israel foram afetados. Manifestantes, incluindo familiares das vítimas, criticam o governo por não fazer o suficiente para negociar a libertação dos mais de 100 reféns que ainda estão em poder do Hamas.
Netanyahu, no entanto, resiste à ideia de um acordo que possa encerrar a guerra sem antes resolver a questão dos reféns. A pressão internacional também cresce, com o presidente Biden concordando que Israel precisa agir mais decisivamente, enquanto os EUA preparam uma proposta de paz para o conflito em Gaza.
Este é o maior protesto desde o início da guerra, e o mundo está atento às próximas movimentações em Israel.
A Petrobras anunciou uma redução de 8,8% no preço do querosene de aviação (QAV), com o preço-base caindo R$ 0,36 por litro para as distribuidoras. Essa medida marca uma queda acumulada de 26% no preço do combustível em relação a dezembro de 2022.
Essa decisão é crucial para o setor aéreo, onde o combustível representa cerca de 41% dos custos operacionais das companhias. Com a redução dos preços, espera-se que as passagens aéreas fiquem mais acessíveis, ou que, pelo menos, o aumento dos preços seja freado, proporcionando algum alívio para os consumidores.
Reduzir o preço do QAV é uma estratégia do governo para apoiar o setor, que enfrenta desafios significativos. A Gol está em recuperação judicial, a Latam saiu desse processo recentemente, e a Azul viu suas ações despencarem quase 70% neste ano, em grande parte devido a preocupações com suas dívidas, embora o CEO negue riscos iminentes de recuperação judicial.
Essa iniciativa da Petrobras pode ser vista como uma tentativa de fortalecer a aviação no Brasil, em um momento em que as companhias aéreas buscam estabilidade e recuperação financeira.